Numa pequena cidade da costa leste dos Estados Unidos, um americano chega para assistir a uma apresentação da orquestra local. O teatro está vazio. O americano se dá conta de que chegou uma hora antes do espetáculo. Abre a porta do auditório e se acomoda na fila do meio, para esperar o início da apresentação.
Minutos depois, chega um chinês que mora nas redondezas. Constatando que não há ninguém por ali, vê a porta do auditório aberta, vai até lá e enxerga o solitário americano. Silenciosamente, o chinês caminha até o americano e senta ao seu lado.
— Mas que diabos, com tanto lugar vazio, este chinês vem sentar justo ao meu lado! – pensa o americano, profundamente incomodado.
O chinês passeia os olhos pelo auditório, pensando, também profundamente incomodado:
— Como é triste uma sala vazia!
Minutos depois, chega um chinês que mora nas redondezas. Constatando que não há ninguém por ali, vê a porta do auditório aberta, vai até lá e enxerga o solitário americano. Silenciosamente, o chinês caminha até o americano e senta ao seu lado.
— Mas que diabos, com tanto lugar vazio, este chinês vem sentar justo ao meu lado! – pensa o americano, profundamente incomodado.
O chinês passeia os olhos pelo auditório, pensando, também profundamente incomodado:
— Como é triste uma sala vazia!
7 comentários:
Lindo, Jana.
Já foi no "maria, carnaval e cinzas" em Bernardo?
Já, Maria, e me esbaldei -- veja lá meu comentário!
Duas perspectivas, dois universos!
Adorei, reações típicas. Levei um bom tempo pensando em TUDO que está implícito no texto.
Abraço, amigos que postaram. Sinto tanta pena desse chinês...
Jana, querido,
Os chineses são mesmo muito esquisitos.
Beijos
Lord, sua paixão pelos chineses é comovente, he he
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