Nunca tiro meus olhos do alvo. Tenho sempre os olhos no meu alvo. Nunca me distraio. Nada escuto, não converso. Só enxergo o alvo. O meu desejo é o alvo. Tenho de acertá-lo. Meu prazer é atirar exatamente no centro do alvo. Sou O Arqueiro.
Observe que tudo de importante acontece antes da flecha partir. Quando a flecha se solta veloz no ar, seu trajeto já está decidido. Ela vai para onde eu a enviei. Tenho de concentrar-me no antes. Que arqueiro eu sou? Qual o meu alvo? Move-se? Modifica-se? Está a qual distância? Que vento sopra agora? O que a posição do meu corpo está me dizendo? Minha flecha é a adequada? Sobretudo: qual arco eu tenho? Pois a flecha parte, mas o arco fica. E o arco é flexível.
Você me chamou. Isto significa que deseja e precisa concentrar todas as energias no seu alvo. Não importa como o fará. Você decide se atira flechas como no antigo Egito, se é um indígena da América, um arqueiro medieval inglês ou um participante das Olimpíadas. Mas não se esqueça: neste período da sua vida, você é O Arqueiro.
[Criei cinco direções, cinco “naipes” para meu tarô pessoal, quatro direções naturais e uma sagrada. As quatro naturais são (nomes provisórios): Labareda, Nuvem , Raiz, Espuma. A direção sagrada é a Fantasia. A qual delas vocês acham que O Arqueiro pertence? Tenho uma intuição, mas gostaria de ouvi-los.]
[Recebi e-mail de uma velha amiga: “Janaína, você endoideceu com essa história de tarô? O que é isso? Não a reconheço, você está se perdendo de si mesma...” (e por aí ela foi). Minha resposta para a velha amiga é: “Endoideça comigo, querida”.]
[Imagem daqui]
10 comentários:
sensível... inteligente...
babei!
olhando o arqueiro e a flecha...
acreditei...
xaxuaxo
Poxa Janaina, estou há dez minutos pensando no assunto. rs
Descartei espuma e labareda. Penso em nuvem pela flecha, mas a carta é o arqueiro e não seu instrumento. Exceto o cupido, o arqueiro é mais raiz que nuvem. Mas fico com a direção sagrada. Aliás, se bobear, fico sempre com a fantasia.
Nota-se que entendo patavinas de tarô. rs
Oi Unicórnio,
Assim como a Dona Fênix fez, eu fiz também: subi o triângulo no post, e finalmente completei o cateto principal! Hehehe!
Um bjo mágico!
Coelho.
o melhor disso tudo é que o arco é flexível. adorei este texto. beijo
Pouco entendo de tarôt...mas o post está muito inteligentemente concebido e a foto escolhida é magnífica!
beijinho
O texto é aliciante.
Também não entendo nada de tarô, mas a Janaína despertou a minha curiosidade. Sobre a direcção natural estou indecisa entre nuvem ou labareda.
Beijinhos.
Isabel
raiz!
se assim não for, se é arremessado junto com a flexa, a não ser que se queira ir sempre pro reino da fantasia!
Jana, você uma pessoa educada ao responder “Endoideça comigo, querida”. Eu diria à dita referida amiga: Pobre de você que não é doida.
Sabe, Jana? ontem conversava com uma amiga, só me dou com doidos, adoro doidos. Ainda bem que soi doida. Aqui pra nós - abertamente no blog - gente certinha, sã-sadia, é um porre.
Eu colocaria O Arqueiro em Labareda (mas se é provisória a labareda?)
Nao sei sevc sabe mas várias vezes, minha vida foi interpretada nas cartas do tarot e, o tempo passou e vi que foi tudo escrito lá...
Estou refletindo sobre o seu post e como eu vou fotogafar, em alguns dias,uma noiva, eu vou criar uma situacao com esse arco...vai ser legal..
bjs e dias felizes
Essencial, seu tarô.
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