(Foto daqui)
[Encontrei este post de João Grando, do ótimo João´s Opiniões, e o comentei assim:]
João, tem dias — horas, segundos — em que também me sinto assim. Água, brisa, leve e forte ao mesmo tempo, no peito janela escancarada para o horizonte, cabelos soltos ao vento, completamente pacificada por dentro, por fora. Poderosa como deusa, etérea, atada a cada migalha, inhame, rato, carambola, mandacaru, astro e ser humano do universo. Sinto as infinitas dimensões e passeio por todas elas, vôo, mergulho, dou cambalhota completamente livre, eu transcendência, aerágua em terra. Fecho os olhos devagarinho, e agradeço (minha forma de rezar) pela intimidade.
8 comentários:
Janaína, a imagem é lindíssima. Cheia de simbolismo. Ler o que escreveu traz-nos momentos de paz, tranquilidade. É bom saber que ainda existem momentos como os descritos por você.
Um abraço fraterno do
Adelino.
Legal. Tem dias que a gente consegue ser assim mesmo, né não?
"Aerágua". Amei.
Quanto ao sinal fechado de que falei lá no post, não posso me apresentar aos amigos virtuais. Se eu fizer isso vocês depois desaparecerão como os outros. (Muitas vezes, como agora, me vejo ainda criança)
tmb vi esse texto do João. estou me sentindo assim, neste domingo. não sei se é a fome... :-p
beso.
Janaína, princesa das águas... lendo esse texto lembrei das minhas intrigas de infância com o meu signo. Sempre me perguntei por que sendo de aquário, o elemento era ar... Ser aerágua é acreditar na transcendência.
Janaína, obrigada pela visita à minha humilde choupana poética (olhaí um nome até bonitinho pra um blog, não?) - e pelas palavras generosas. Preciso ler seu blog mais.
Eu volto...
Um estado em palavras e, falando em palavras, a palavra intimidade: esta mesmo. Aproveite a plenitude, nada como ser íntima da vida.
oi Janaína, a partir da tua visita cheguei aqui... belíssimo esse post, teu texto e a foto.
Adorei o blog, vou acompanhar.
abraço e boas festas pra você
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