Amigos, amigas, juro que a minha intenção era ótima: ir registrando aqui no blog, à medida que aconteciam, experiências e impressões da viagem maravilhosa que estava fazendo a Portugal e à França, em abril. Até que comecei bem, postando as primeiras sensações de Lisboa, aquela vertigem de se reconhecer no país do outro. Ao chegar à França, ainda postei um pequeno texto.
Até ser completamente derrotada pelo mais letal inimigo dos interneteiros: o teclado francês (azerty), muito — muuuito — diferente do teclado que usamos. Francês gosta de ser original, eu sei — mas precisava criar um teclado diferente do que o resto do mundo usa? Nos cibercafés, eu teclava “Estou no sanatório de Saint Rémy, onde Van Gogh se internou voluntariamente...”, e aparecia na tela algo como “Erwwg nh swnwyu...”. Demorava tanto tempo para eu corrigir o texto, ou para tentar escrevê-lo corretamente — tempo pago em euros —, que logo desisti. Além disso, não é em todo lugar, como aqui, que havia cibercafés. Eles eram raros no sul da França — pasmem!
Assim que cheguei ao Brasil, tive de me submeter a uma cirurgia, que me imobilizou a mão esquerda. Ainda não tirei os pontos, mas já consigo teclar estas bem traçadas linhas (pois no teclado internacional he he), pra ir matando as saudades de vocês. Prometo recuperar o tempo perdido, não à maneira de Proust, mas à minha mesmo: relendo os textos atuais e antigos dos blogs amigos e postando frequentemente. Beijos!
Até ser completamente derrotada pelo mais letal inimigo dos interneteiros: o teclado francês (azerty), muito — muuuito — diferente do teclado que usamos. Francês gosta de ser original, eu sei — mas precisava criar um teclado diferente do que o resto do mundo usa? Nos cibercafés, eu teclava “Estou no sanatório de Saint Rémy, onde Van Gogh se internou voluntariamente...”, e aparecia na tela algo como “Erwwg nh swnwyu...”. Demorava tanto tempo para eu corrigir o texto, ou para tentar escrevê-lo corretamente — tempo pago em euros —, que logo desisti. Além disso, não é em todo lugar, como aqui, que havia cibercafés. Eles eram raros no sul da França — pasmem!
Assim que cheguei ao Brasil, tive de me submeter a uma cirurgia, que me imobilizou a mão esquerda. Ainda não tirei os pontos, mas já consigo teclar estas bem traçadas linhas (pois no teclado internacional he he), pra ir matando as saudades de vocês. Prometo recuperar o tempo perdido, não à maneira de Proust, mas à minha mesmo: relendo os textos atuais e antigos dos blogs amigos e postando frequentemente. Beijos!
12 comentários:
Que bom presente de domingo: você, finalmente, voltou! Estou muito feliz com isso! Demorou, hein?
Bem vida de volta à Bahia, que tem exatamente o tamanho da França (em km2). Mas em número de computadores para o distinto público, devemos superar os franceses. Aqui, tanto em Canes (Canavieiras), quanto em Canudos, Lagedo do Tabocal ou Campo Alegre de Lurdes, o que não falta é lan house. E os preços módicos. A maioria não passa de 1 real a hora.
hehehe... menina, que coisa doida!
mas que bom que está de volta =)
bem vinda e boa recuperação.
beijos
Olá Janaína!
Boa surpresa ao abrir o email no serviço - para receber ordens do chefe/Misistério - naquele ritual de todas as manhãs...
Que bom ter-te de volta!
Boas melhoras à mão esquerda. Recupere rápido!
(ando com um quisto sinovial no dorso da mão esquerda...querem que retire...ai ai )
Beijão, beijão
Jana,
Que bom que você voltou! Estava sentindo sua falta!
Bem vinda sempre!
Bjs
Dá-lhe, Jana! Chegue, venha com duas quentes e três fervendo. Estamos com saudades.
Jana!
que bom que voltou.
Estamos à espera de seus textos.
Um grande abraço.
Que bom que voltou Janaina! Boa recuperação e ótimos textos. Se não deu para ser em tempo quase real, não importa, escreva e nos conte tudinho.
Essa história do teclado me lembrou do primeiro emprego, na época ainda das máquinas de escrever. Dizia meu chefe que era para eu usar a máquina de escrever em inglês e o menino datilógrafo aqui ficava sempre preocupado porque não sabia inglês. Como nunca achava a tal máquina eu batia na primeira que encontrava, a nossa tradicional qwert. Duvido que o chefe soubesse que os franceses tinham de fato outro sistema.
Olá Janaína
Minha nossa que saudade!
Primeiro precisa cuidar da mão e depois força aí no teclado brasileiro e conta todas as tuas histórias.
Guardo com muito carinho a vossa visita. Da próxima vez vamos precisar de mais tempo, nesta casa portuguesa, com certeza.
Bem-vinda. Beijinhos e saudade.
Isabel
Oi, Janaína, minhas boas vindas um tanto tardias - não fiquei fora tanto tempo quanto você, mas de vez em quando fico uns dias sem navegar nos blogs e perco, digamos, a espontaneidade do comentário. O que importa é que vc está de volta pra colocar a conversa em dia. Abraços!
Que bom que voltou, hein?Olha, eu estive em Lisboa e outras cidades de Portugal por mais de uma semana. Fui fazer umas fotos.
Janaina, esses teclados sao esquisitos mesmo.
Olha, dar para vc divulgar meu livro?eu e as minhas criancas agradecemos.bjs e dias felizes
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