— Aquele ali é teu pai?
— Não, é o segundo marido da minha mãe.
— Sei. E a que está com a mão no queixo, é tua mãe?
— Aquela? Não, não — aquela é a filha mais velha do meu antigo padrasto.
— Tua mãe, cadê?
— É aquela lá atrás, a que está carregando o neném.
— Estou vendo! Bonita, a tua mãe. O neném que ela carrega é teu irmão?
— É, sim, mas não do jeito que você pensa. O neném é filho do meu pai com a terceira mulher dele, aquela que está do outro lado da sala, brincando com minha única irmã por parte de mãe. As outras crianças, em volta dela, são primos dos meus primos, que também considero meus primos.
— !
— Ué, de repente você ficou mudo!
— É que estou achando a minha família tão sem graça...
— Não, é o segundo marido da minha mãe.
— Sei. E a que está com a mão no queixo, é tua mãe?
— Aquela? Não, não — aquela é a filha mais velha do meu antigo padrasto.
— Tua mãe, cadê?
— É aquela lá atrás, a que está carregando o neném.
— Estou vendo! Bonita, a tua mãe. O neném que ela carrega é teu irmão?
— É, sim, mas não do jeito que você pensa. O neném é filho do meu pai com a terceira mulher dele, aquela que está do outro lado da sala, brincando com minha única irmã por parte de mãe. As outras crianças, em volta dela, são primos dos meus primos, que também considero meus primos.
— !
— Ué, de repente você ficou mudo!
— É que estou achando a minha família tão sem graça...
[Pequenina explicação, só porque o assunto deu o que falar aqui: o parênteses do título indica que esses diálogos (im)possíveis podem ou não existir ou ter existido, dependendo do diálogo - isto é, de quem falou -, e dos leitores - isto é de quem ouviu, rs. Tudo, assim, é possível, como tudo é impossível: depende. Sempre acreditando no truque, he he ... ]
* Imagem daqui
12 comentários:
Ah! Mas esse é impossível! Ou não? rs
conheço algumas pessoas que podem dialogar assim.
Possível ou impossível é muito bom.
Jana,
Sei que é possível.
Beijo
Possível, sim, e como! ;)
Beijo!
bérbaro!
bárbaro!
pussívil ou impussívil, bárbaro!
Possível e real.
Podemos ver isso a qualquer hora e qualquer lugar.
Fico imaginando, o Érick, numa festa de aniversário, ou coisa que o valha.
O pai, ainda solteiro.
A mãe casada com alguém que não é o pai. Terá irmãos dos dois lados, e vai por aí afora.
Fácil, fácil de acontecer.
Beijos querida.
ótimo post, muito bom.
Maurizio
Sinais dos tempos, linda...parece-me possível esse diálogo.
Beijinho
Minha querida, hoje em dia isso super comum, afinal, família perdeu o seu sentido tradicional, infelizmente!
Beijos!
eu acredito no truque.
Janaína,
mais que possível e mais que bem escrito. Parabéns!
Beijo
Vivina.
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