
[da série Uma brasileira na Austrália]
A viagem até Sydney foi menos cansativa do que imaginávamos - muitas horas, sim, mas tivemos sorte, Luiz (meu marido e companheiro de viagem) e eu viemos confortavelmente deitados em bancos de três lugares. Donde se conclui, mais uma vez, o óbvio: o bom do mundo é dos ricos e dos muito ricos, que, nas suas primeiras classes e classes executivas, sempre viajam esparramados... Achei a Qantas excelente, os comissãrios de bordo, simpáticos, não pararam de oferecer comidinhas, bebidinhas e agrados, tornando o vôo o melhor possível.
Para mim, o mais interessante da viagem foi vivenciar o dia mais longo da minha vida - embarcamos às 14.30hs em Buenos Aires, e, depois de viajarmos quase quinze horas, ainda continuávamos à luz do dia, ainda víamos o sol! Voamos, portanto, não apenas em direção ao futuro, mas junto com o sol. Foi lindo.
Levei uns dias para me acostumar à diferença brutal de fusos horários. Para mim, o melhor foi deixar o organismo à vontade, dormindo e acordando quando quisesse, e assim aos poucos ir entrando no eixo (ou saindo de vez). Demorei dias para postar aqui por uma só e simples razão, mas desesperante - como não trouxe meu laptop, não conseguia escrever em português, nos computadores que encontrava. Alguém menos anarfanet do que eu teria resolvido isso com facilidade. Agora, entretanto, que mais ou menos consegui me ajeitar neste teclado aqui, pretendo tirar a diferença.
Estou absolutamente fascinada pela cidade de Sydney.
Razões no próximo post.
*Vejam na foto (de Luiz Carlos Figueiredo) como cidade e mar se integram.