A alagoana Tânia de Maya Pedrosa não sabia que nasceu artista. Certo dia, casada e mãe de filhos, obedecendo a um impulso comprou tintas e tela, e começou a pintar. Escondido. Ninguém na família sabia. Sentia vergonha dos quadros que produzia, achava que não tinham valor algum. Queria só expressar seus sentimentos.
Certa ocasião, recebeu, como hóspede da família, o alemão Ludger Stockman, formado em Artes. Ao ver entreaberta a porta de um depósito nos fundos da casa, Stockman ali entrou, deparando-se com os quadros de Tânia. O crítico alemão adorou a pintura colorida, criativa, original, garantindo a Tânia que ela era, sim, artista, e das grandes. Ela, porém, não acreditou muito: em 1998, incentivada por Antônio Nascimento, enviou dois quadros para a Bienal Naïf do Brasil, mas nada disse à família, pois achava que jamais seriam selecionados; contou só ao amigo, cúmplice e também artista Lula Nogueira. Qual não foi a sua surpresa, quando se descobriu não apenas aceita na Bienal, mas com um de seus quadros como capa do catálogo, e detentora do prêmio de pintura.
A carreira de Tânia de Maya Pedrosa deslanchou, na Europa e no Brasil. Ela não mais parou de pintar, ganhando diversos prêmios internacionais (como o Prêmio Europa de Arte Primitiva, entre outros) e brasileiros. O magnífico quadro a óleo que ilustra este post, expressando o imaginário do litoral e sertão nordestinos, é de sua autoria. Clique aqui para conhecer um pouco mais sobre a artista.
Tânia de Maya Pedrosa sempre incentivou os artistas populares de seu Estado. Não apenas escreveu livros sobre eles, como possui uma extraordinária coleção de arte primitiva nordestina, em especial alagoana, que precisa com urgência merecer espaço público adequado, onde possa ser admirada pelos que amam arte.
Certa ocasião, recebeu, como hóspede da família, o alemão Ludger Stockman, formado em Artes. Ao ver entreaberta a porta de um depósito nos fundos da casa, Stockman ali entrou, deparando-se com os quadros de Tânia. O crítico alemão adorou a pintura colorida, criativa, original, garantindo a Tânia que ela era, sim, artista, e das grandes. Ela, porém, não acreditou muito: em 1998, incentivada por Antônio Nascimento, enviou dois quadros para a Bienal Naïf do Brasil, mas nada disse à família, pois achava que jamais seriam selecionados; contou só ao amigo, cúmplice e também artista Lula Nogueira. Qual não foi a sua surpresa, quando se descobriu não apenas aceita na Bienal, mas com um de seus quadros como capa do catálogo, e detentora do prêmio de pintura.
A carreira de Tânia de Maya Pedrosa deslanchou, na Europa e no Brasil. Ela não mais parou de pintar, ganhando diversos prêmios internacionais (como o Prêmio Europa de Arte Primitiva, entre outros) e brasileiros. O magnífico quadro a óleo que ilustra este post, expressando o imaginário do litoral e sertão nordestinos, é de sua autoria. Clique aqui para conhecer um pouco mais sobre a artista.
Tânia de Maya Pedrosa sempre incentivou os artistas populares de seu Estado. Não apenas escreveu livros sobre eles, como possui uma extraordinária coleção de arte primitiva nordestina, em especial alagoana, que precisa com urgência merecer espaço público adequado, onde possa ser admirada pelos que amam arte.
8 comentários:
São coisas bonitas como essas que nos estimulam a viver e a apreciar este mundo com mais alegria e esperança. Está aí, cores vivas com cheiro de povo e costumes gostosos. Parabéns, Donma Tânia. Continue, por favor, a nos fazer a apreciar a vida. Parabéns, Janaína, pelas belas palavras. João da Costa Pinto.
Que trabalho lindo!
E que história!
Dona ou dom Aeronauta. Realmente, você tem toda a razão. É uma bonita história que anima qualquer um a prosseguir com os seus obejtivos, não importando com a críticas vesgas ou doloridas no cotovelo. Parabéns a vocês. Joana Santana.
Tudo tão bonito!
Janaína:
Que saudades tuas!
Este trabalho que divulgas é tão lindo! Que bom que um dia a artista ganhou coragem!
Um abraço!
Hoje em Lisboa, não sei porquê lembrei-me de ti!
Amei o trabalho, Janaína.
Beijo e saudades.
Sou de Cornélio Procópio, no Paraná, fui a Maceió a pouco tempo, de turista, e vi no aeroporto um quadro muito belo, desta artista!
nossa, q trabalho lindo!
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